Os falsos heróis
A GAZETA SÁBADO, 17 DE NOVEMBRO DE 2012 gab__rneira@hotmail.com
Gabriel Tebaldi
Foi também com anseios ditatoriais que Dilma Rousseff pegou em armas. Sua militância teve início na Organização Revolucionária Marxista, conhecida como Polop, também trotskista. Mais tarde integrou o Comando de Libertação Nacional (Colina) e, em Já disse o dramaturgo Bertold Bre- seguida, a Vanguarda Armada Revocht: "Pobre do país que precisa de lucionária Palmares (VAR-Palmares), heróis". Nações carentes de si mesmas que realizava assaltos milionários a costumam construir personalidades bancos e bases militares. Segundo o perfeitas e alheias de todo mal. Por grupo, os ataques financiavam a reséculos, o brasileiro construiu em seu volução. A revolução e o dinheiro jaimaginário heróis que não passam de mais foram vistos. um desserviço ao conhecimento. A luta armada dos anos 60 tinha Agravando a situação, o PT, há dez objetivo muito claro: conduzir a enanos no poder, tem buscado inserir genharia social que eliminaria os tais novos santos do pau-oco na influen"grupos dominantes" e colocaria ali ciável mente tupiniquim. Diante disos "grupos dominados". Para instalar so, vale conhecer um pouco melhor a a ditadura popular, a violência era história de alguns companheiros. pré-requisito embasado em afirmaComecemos por António Palocci. O ções do famoso Che Guevara: "Há ex-ministro de Lula e Dilma é um dos que levar a guerra até onde o inimigo que se inserem no fajuto discurso do a leve: à sua casa, aos seus lugares de "eu lutei pela democracia". O amigo da diversão, torná-la total". Para Che, presidente esquece apenas de pequenada era mais incrível do que matar nos detalhes da mocidade: membro da alguém: "Estou imaginando o orgulho extrema esquerda, Palocci integrou o dos companheiros que tem a sorte de grupo Libelu (Liberdade e Luta), corver que suas balas atingiram o inirente trotskista cujo sonho era transmigo. Evidentemente é o momento formar o Brasil num país socialista.