Os estímulos
Após este ciclo de estudos formou-se a imagem de que os estímulos são forças potenciais que podem ser utilizadas, consciente ou inconscientemente, para mobilizar minha vontade na realização de alguma atividade. Existem estímulos de ordem física, como por exemplo a necessidade de alimentação, ou um bom resultado decorrente de uma atuação acertada em alguma tarefa, e de ordem mental tal: como a mentalização da imagem de um propósito que almejo alcançar. Os estímulos podem ainda ser de natureza positiva ou negativa, incentivando ou desestimulando movimentos em um sentido, trabalhando conjuntamente com a Lei de evolução apontando os reflexos causais de cada ato realizado, auxiliando assim o avanço pelas sendas do acerto.
Tendo em vista que os maiores objetivos de nossa existência não são consumíveis, devendo aprender a trabalhar sempre, com esforço, empenho e constância, para que nunca decaia o volume de minhas atividades, e consagrar assim, a cada instante, o legado de uma herança melhor. Para que isto seja possível é necessária a capacitação para aproveitar os estímulos recebidos, cada vez com maior eficiência, bem como aprender a criar novos e realizar a manutenção dos que possuímos, de forma a sempre dispor de energia. Neste sentido os estudos logosóficos nos auxiliam a selecionar os melhores, quais sejam, os de natureza eterna, que não perdem sua força jamais por se pautarem em objetivos imperecíveis, como por exemplo o querer conhecer as Leis Universais e de atuar em conformidade, buscando assim direcionar meus esforços no sentido da ventura maior.
Durante muito tempo, e em grande parte ainda hoje, mantive minhas atividades desvinculadas de um objetivo maior que tivesse o condão de reuni-las em um processo gradual de aprimoramento. Agia sempre motivado por estímulos de minha necessidade ou de objetivos consumíveis que, logo após concretizados, cessavam qualquer movimento. A título