Os estudos do futuro podem realmente prever o futuro? uma análise retrospectiva de duas abordagens
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R O FU T U R O
R OGR A M A D E
S T U D OS D O
U T U R O
Ed it or c i en tí fi c o:
Ja m e s T e re n ce Co u lt e r W r ig h t
Av al i a ç ã o:
Do ub l é Bl in d Re v ie w p e lo S E E R/ O J S
Re vi s ã o:
Gra m a t ic a l, n o rm a ti va e d e f o rm a t a çã o
OS ESTUDOS DO FUTURO PODEM REALMENTE PREVER O FUTURO?
UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA DE DUAS ABORDAGENS
Renata Fernandes Galhanone
Mestre em Administração de Empresas
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Universidade de São Paulo, Brasil
Geraldo Luciano Toledo
Doutor em Administração
Universidade de São Paulo, Brasil
José Afonso Mazzon
Doutor em Administração
Universidade de São Paulo, Brasil
RESUMO
No campo da Administração de Empresas, os Estudos do Futuro figuram como instrumento valioso para auxiliar a desenvolver o
Planejamento Estratégico, ao apontar as mudanças induzidas pelo meio ambiente nas políticas, metas e ações das empresas. As empresas e suas lideranças podem descobrir recursos e energias quando adquirem uma visão de mundo holística e de longo prazo, o que lhes permite prognosticar, planejar e lidar com as mudanças que afetarão o futuro. Neste trabalho objetiva-se examinar a atualidade de dois exemplares de Estudos do Futuro, comparando as tendências previstas e suas evidências atuais. Na análise foram focalizados dois estudos com abordagens metodológicas distintas: um estudo quantitativo, analisado por Mario Henrique Simonsen, e outro, qualitativo, de Alvin Toffler, apoiado na análise de tendências e fenômenos sociais, econômicos, tecnológicos e políticos.
Evidências relativas às tendências projetadas foram levantadas por meio de pesquisa bibliográfica de dados secundários macroeconômicos e socioculturais. Com base nessa análise, discutem-se as limitações dos métodos baseados em projeções e