OS EFEITOS DOS AGROTÓXICOS NOS RECURSOS HÍDRICOS
OS EFEITOS DO AGROTÓXICOS NOS RECURSOS HIDRÍCOS Renata de Sousa Silva¹
Prof.ª. Ms. Loiva Zanon de Magalhães²
De acordo com Santos e Abreu (2010), os recursos hídricos são águas superficiais ou subterrâneas, que agem com integradores dos processos bioquímicos numa determinada região. A água doce existente no planeta representa apenas 2,70% sendo que dessa parte 2,07% estão congeladas. Apenas 0,67% de toda água do planeta é consumível, e ainda, parte dessa água não está totalmente disponível por inviabilidade técnica, econômica, financeira e sustentabilidade ambiental.
Vianna (1999), apud Silva (2007) conceitua os agrotóxicos da seguinte forma:
Entende-se por agrotóxicos as substâncias ou misturas de substância de natureza química quando destinadas a prevenir, destruir ou repelir, direta ou indiretamente, qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal que seja nocivo ás plantas e animais úteis, seus produtos e subprodutos e ao homem. Agrotóxico quer dizer o mesmo que defensivo agrícola, agroquímico, pesticida, praguicida ou biocida. Os termos agroquímico e defensivo agrícola são, normalmente utilizados pelo setor industrial, enquanto os demais são empregados por agricultores, ecologistas e pesquisadores (VELASCO; CAPANEMA 2006 apud. MENDONÇA, 2008).
O primeiro veneno, o composto orgânico DDT (Dicoloro-Difenil-Tricloroetano) foi sintetizado em 1874 por Othomar Zeidler, porém só em 1939 Paul Muller descobriu suas propriedades inseticidas. Pela descoberta e posterior aplicação do DDT no combate a insetos, Muller recebeu o prêmio Nobel de química em 1948 (CARSON, R. 1962, apud RIBEIRO, 2005).
O DDT era então a grande arma para exterminar o inseto propagador da malária, até