OS EFEITOS DA LEITURA NA RELA O DISCURSO
LEITURA NA
RELAÇÃO
DISCURSO/TEXTO
Eni Orlandi
2001
O REAL SUJEITO À
INTERPRETAÇÃO
Os sentidos não se aprendem, constituemse por filiações a redes de memória.
Memória entendida como interdiscurso é irrepresentável Interdiscurso é o conjunto de dizeres já ditos e esquecidos que determinam o que dizemos, sustentando a possibilidade mesma do dizer.
Interdiscurso é a memória que se estrutura pelo esquecimento
Arquivo é o discurso documental, memória que acumula
Redes de sentido são gestos de interpretação, na relação da língua com a história trabalhadas pela ideologia e pelo inconsciente.
A expressão “práticas de leitura” consiste em levar em conta a relação do que é dito em um discurso e o que é dito em outro, detectando a presença do não-dito no que é dito.
Uma “escuta’ que permite ouvir naquilo que o sujeito diz aquilo que não diz, mas que constitui o sentido de suas palavras.
Desvelamento do jogo entre o estabilizado e o sujeito a equívoco, o lugar da falha. (os pontos de deriva)
IDEOLOGIA
a materialidade da ideologia é o discurso e a materialidade do discurso é a língua. O que isso modifica, em relação às ciências humanas e sociais?
Tudo. A ideologia vista assim não é um
“conteúdo”, é uma prática, é um funcionamento discursivo.
Não
atravesso a linguagem para encontrar a ideologia, na linguagem a ideologia é
A aprendizagem da leitura deve fazer funcionar a inscrição do sujeito nas redes de significantes.
A função-autor tem seu duplo na funçãoleitor: o leitor-virtual, constituído na materialidade do texto.
O leitor efetivo ou leitor real
A pesquisa sobre o leitor atual brasileiro
O leitor “empresarial” – aquele que só lê esquemas, resumos
A importância da história do sujeitoleitor e a história de suas leituras.
SUJEITO E LEITURA
(Novamente) a história das leituras (a biblioteca) O mesmo leitor não lê o mesmo texto da mesma maneira.
A AD articula o lingüístico ao sócio-histórico e
ao