Os donos do poder

Capitulo I: Origem do estado português. Capitulo II: revolução portuguesa. * O livro é caracterizado pela formação do estado português como estado patrimonial. Nela as relações eram de subordinação ao rei, que por sua vez era detentor de um vasto poder, e comandava seu povo. Com as arrecadações de impostos e a exploração de terras o rei aumentava seus bens, tudo o que gerava lucro era manipulado pelo rei para garantir seu poder. * O estado patrimonial é sustentado pelo direito romano, nele não havia separação entre riqueza publica ou privada, o rei assegurava todos os bens como se pertencem a ele. * O Brasil neste contesto aderiu o patrimonialismo como regra, na sua formação nada mais foi que uma extensão de Portugal. * Faoro nega a existência de um estado feudal no regime português, pois todos estavam abaixo do soberano, e em um regime feudal a preocupação em atender grandes proprietários e no patrimonialismo não, o rei só estava preocupado em atender suas necessidades, Faoro da como certeza que a colônia e a metrópole não conheceram o feudalismo. * O estamento era caracterizado como um grupo que comanda com o rei, Faoro explica há diferença entre estamento e classe, ele afirmou que a classe não tinha poder político nesse momento. * O estamento era baseado na desigualdade, não bastava ter dinheiro deveria ter postura personalidade, nesse estado todas as classes sociais eram divididas de acordo com o soberano absolutamente tudo era comandado por ele. * Já no estado absoluto o estamento dividiu os bens públicos e privados, e o direito passou a ser de forma escrita. Esta divisão veio a beneficiar a sociedade pois o direito publico passou a ser usado a serviço do povo. Mas isso não significou a inexistência do poder soberano ele continuou com vantagens e dominando. * No Brasil colonial o estamento esteve presente através da comunidade que representava os interesses portugueses. * No âmbito da economia, boa parte da