Os desenvolvimento das cidades gerando problemas ao meio ambiente
Os ambientes urbanos têm concentrado um número cada vez maior de pessoas. Isso, ligado ao crescimento desordenado e acelerado, tem provocado uma série de mudanças no ambiente. Cerca de 80% da população mundial vive em áreas urbanas e o desenvolvimento dessas tem acontecido de forma pouco planejada, com conflitos institucionais e tecnológicos. A tendência, então, é o caos.
Nesse cenário são comuns a contaminação de mananciais superficiais e subterrâneos, por causa do saneamento inadequado, e inundações urbanas, consequentes das ocupações de áreas de risco. A drenagem mal realizada, a distribuição de material sólido de maneira imprópria, bem como os processos erosivos e assoreamento dos rios, são outros exemplos de processos relacionados a impactos diversificados ao longo do tempo, que causam danos à cidade.
O impacto urbano não é apenas resultado de uma determinada ação sobre o ambiente, é a relação de mudanças sociais e ecológicas em movimento. Por isso, é necessária a elaboração de um projeto urbanístico que considere diversos aspectos, de forma sustentável. A perspectiva de desenvolvimento sustentável tem influenciado as formas planejadas de apropriação e uso do meio ambiente, de acordo com critérios de crescimento populacional e econômico, que restringem a pressão sobre o meio físico e perseguem modelos de eficiência e equidade na distribuição de recursos.
De acordo com o professor Elias Silva, no curso Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a sustentabilidade associa-se às condições de reprodução da legitimidade das políticas e das condições de construção da base material das cidades. É preciso, para isso, que haja uma gestão que reflita efetivamente as condições sociais. A gestão correta de recursos ambientais urbanos implica uma construção social em que o Estado-governo compartilhe com a sociedade civil as responsabilidades das