Os desafios de estudar história antiga
Para os Europeus a descoberta do Novo Mundo, significava a primeira vista, o abandono de uma espacialidade, já devidamente conhecida e dominada em prol de ter critérios ocupados por populações “selvagem” e “exóticas”. Por conta da conquista da América acontece um grande desconforto e equitação entre o antigo e o novo.
O homem Europeu tinha a necessidade de investir em uma nova realidade, com símbolos que tornem familiar num processo cognitivo, que os teóricos sociais costumavam designar por ancoragem, que seria a leitura de uma realidade desconhecida sobre o filtro dos símbolos culturais próprios dos sujeitos cognoscente.
A vitalidade dos estudos clássicos no Brasil Pombal na década de 1960 foi diminuindo a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, se tornou facultativo o ensino do latim ao mesmo tempo em que dissolveu a tripla licenciatura em português, Latim e Grego.
Por volta de 1980 com a criação da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, que agrega especialistas em língua, literatura, filosofia, história e arqueologia, tem inicio a uma revitalização dos estudos clássicos, mediante ao esforço integrado de diversas disciplinas, para que essa revitalização pudesse acontecer a faculdade de letras clássicas tem cumprido com um papel fundamental, entretanto uma outra área que vem crescendo com vigor ainda maior é a de história, constituindo a subárea de história Antiga um pólo difusor do conhecimento acerca de Grécia e de Roma como nunca ocorreu no passado .
Apesar do avanço dos últimos 30 anos a história antiga tem muitos obstáculos para enfrentar por um conjunto de fatores:
São poucas as instituições que dispõem de profissionais qualificados em História antiga, sendo que na maioria desses profissionais são dos setores públicos, deixando o setor privado praticamente desguarnecido o que é um obstáculo para o fortalecimento dos estudos clássicos.
O aluno que deseja se