Os desafios de dilma em 2013
A grande imprensa começou a propagar a idéia de que o país poderia sofrer novamente com o racionamento, como ocorreu em 2001 e 2002, quando o ex- presidente Fernando Henrique Cardoso ainda estava no poder. O racionamento se deu por causa da baixa dos reservatórios das hidroelétricas, principal fonte de energia no país. Ao contrário do que ocorreu em 2001, hoje, o nosso sistema é interligado, isso significa que mesmo que um reservatório fique em baixa é possível acionar outros reservatórios para que a falta seja compensada. Mesmo assim, temos outras fontes de energia, que se destacam as termoelétricas, que geram energia a partir de gás e carvão.
Outro fator que sustenta que não estamos tendo uma crise é o fato da redução em até 20% nas contas de energia, o que certamente elevaria o consumo em várias partes do país. E a mídia, o que diz?
Ela, por gozar de uma ampla credibilidade, dissemina a idéia de que estamos vivendo um apagão, e não é de agora. No último dia 02/01, um grande jornal de São Paulo publicou que foi convocada uma reunião de emergência para se discutir o agravamento da crise pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), no entanto, os encontros do comitê são realizados mensalmente e a agenda dos ministros está disponível no site (http://www.mme.gov.br/mme/menu/agenda.html?calYear=2013&calMonth=0&calDay=2&calView=-1 ) Notem que na agenda está escrito: “Reunião Ordinária”, se de fato a reunião de emergência tivesse sido convocada estaria escrito: “Reunião Extraordinária” e etc.
O que se pretende com a crise com o setor elétrico?
Além de se criar uma “falsa crise no setor”, ela serviria para macular a gestão do governo Dilma, visto que ela havia