Os cuidados de enfermagem em crianças com fístulas arterio-venosas submetidas à hemodiálise.
Sousa FC, Serra RBR
INTRODUÇÃO
Crianças com insuficiência renal aguda ou crônica geralmente são submetidos a diálise peritônial, fato que com os avanços tecnológicos tem permitido e a criação de cateteres especializados tem permitido a manutenção desde por períodos de até seis anos. Entretanto esse procedimento é inviável em algumas crianças com uropatias obstrutivas que tenham passado por cirurgias previas para tentativa de correção. Uma alternativa é a hemodiálise e a instalação de um cateter intra-atrial introduzido através das veias subclávias ou veias jugulares, porem processos infecciosos limitam a utilização de tal dispositivo restando assim a criação de fístulas artério-venosas(FAV), que é criação de uma veia mais calibrada, através de um procedimento cirúrgico em que se pega uma artéria mais profunda e se liga a uma veia, fazendo assim a construção de uma das FAV. A veia quando começa a receber fluxo da artéria se desenvolve crescendo e engrossando sua parede. A FAV com o cerca de um mês tornasse um grande vaso bem visível, com alto fluxo e pressão de sangue e facilmente puncionável, que apresenta melhor freqüência de funcionamento durante cinco anos e necessita de menos manutenções que os outros métodos, mas para que tal procedimento de construção de fistula arteriovenosa seja feito é necessário primeiro garantir que exista a da presença de circulação arterial alternativa ou colateral e de uma veia de bom calibre e a presença de um bom pulso arterial
Apesar da criação de uma FAV em crianças ser muito polemico pesquisas mostram que depois de feito o procedimento crianças conseguem excelentes índices de permeabilidade comparada a adultos. Diante disso faz-se necessário enfermeiros capacitados a cuidar e a transmitir informações sobre o correto manuseio das FAV.
OBJETIVO
Recomendar e indicar condutas e cuidados a serem estabelecidas pelo Enfermeiro diante de