Os contos de fadas e a arte
Os Contos de Fadas e a Arte, Katia Canton, 80 págs., Ed. Prumo, ano 2010
No livro os contos de fadas e a arte, Kátia Canton nos leva a entender sobre o universo dos contos de fadas, e a conhecer um pouco sobre a vida dos autores dessas histórias fascinantes, os contos de fadas, são histórias muito populares, porém poucos conhecem as origens, e seus criadores. Os contos têm uma variedade de contextos históricos diferentes, ou seja, várias versões para uma mesma história, e que o mais popular e que contem em torno de mil versões da história é a Cinderela.
Mas, a versão mais popular e mais conhecida, é a de Charles Perrault , que imortalizou o sapatinho de cristal.
O gênero dos contos de fadas surgiu na época da sociedade barroca do rei Luiz xv, entre a alta sociedade, incluindo as madames da corte, que ouvia as histórias de seus criados e em cima delas criava versões refinadas, ou seja, acabou virando um modismo aonde o povo contava histórias e as classes dominantes as transformavam em linguagens literárias, e que nos dias atuais é utilizada muito na educação das crianças.
Vemos muitas diferenças nos contos, de um autor para o outro e de um tempo para o outro, como são explicadas no livro pela autora, como é o caso do conto da chapeuzinho vermelho, que na versão de Perrault, aonde ele conta sua versão de um jeito sem final feliz com a menina sendo devorada pelo lobo, e passando uma lição ao leitor de que nunca se deve confiar em estranhos, já na versão dos irmãos Grimm, que é a mais suave e conhecida pelo público, a menina e sua avó são devoradas, só que no final acaba sendo salva por um lenhador, temos também um conto meio macabro que foi intitulado a história da avó, que o lobo come a avó e oferece o sangue e a carne dela para a chapeuzinho e isso nos mostra que com apenas um conto, temos várias versões.
Tem uma expressão nos contos de fadas que é super conhecida, sempre que alguém fala “Era uma vez” remetemos a um conto,