Os componentes sub
Em 1914, Rutherford demonstrou a existência de uma partícula que tem massa muito maior do que o elétron e tem carga igual em grandeza à de um elétron, mas de sinal oposto, isto é, positivo. Segundo ele, o núcleo do átomo tem carga positiva devido à presença de número dessas partículas, que, em 1920, ele denominou prótons. No entanto, a massa do núcleo do átomo não era composta apenas de prótons.
O físico inglês J. Chadwick descobrira uma outra partícula, que tinha a mesma massa do próton, porém, não era carregada eletricamente. Por ser eletricamente neutra, ele a denominou nêutron. Hoje, acreditamos que o núcleo dos átomos (com exceção do hidrogênio e seus) contém ambas as partículas: prótons e nêutrons. Por convenção, diz-se que o elétron tem carga de -1, o próton tem carga de +1 e o nêutron, de zero. O átomo como um todo não tem carga, devido ao número de prótons ser igual ao de elétrons. A soma das massas dos elétrons em um átomo é desprezível em relação à massa dos prótons e nêutrons.
O próton e o nêutron possuem mesma massa, a qual foi atribuído o valor 1. Já o elétron tem massa relativa igual a aproximadamente 1/1840, ou seja, tem massa aproximadamente 1840 vezes menor que a massa de um próton. O número de prótons de um átomo é a sua principal característica, que nos permite identificá-lo como um elemento químico.
Esse número é chamado número atômico e é representado pela letra Z . À soma dos prótons (Z) e nêutrons (N) de um átomo é dado o nome de número de massa , pois é ele que determina a massa do átomo, já que a massa dos elétrons é desprezível em relação a essas partículas.
Isótopos
Átomos de um dado elemento têm sempre o mesmo número de prótons no núcleo, porém, eles podem ter diferentes números de massa, devido a diferentes números de nêutrons. Tais átomos são chamados isótopos . Veja alguns exemplos:
Como o número de prótons de um elemento não varia, pode-se omitir o índice inferior (número atômico) na