Os combustiveis do exercício físico
Praticamos atividades físicas o tempo todo, não só quando estamos em busca de emagrecimento ou do corpo perfeito. Gastamos energia até mesmo quando estamos dormindo. A realização de movimentos determinados que visam melhorar o resultado, mas muitas vezes as pessoas exageram nos recursos utilizados.
Nosso corpo produz um conjunto de reação química que é chamado de ‘Metabolismo’. Isso ocorre continuamente, aceleradas por enzimas, formando vias de reações seqüências altamente integradas e finamente reguladas, por isso realiza esse ‘trabalho continuo’. Chamamos de ‘Catabolismo’ o conjunto das vias químicas que liberam energia para processos que realizam trabalho, e de ‘Anabolismo’ o conjunto das vias que usam esta energia para construir novas moléculas e manter o organismo funcionando. As reações catabólicas têm de correr na mesma intensidade que as anabólicas para que o sistema atue com perfeição.
A principal energia usada para realizar trabalho em nosso organismo está contida nas ligações químicas do trifosfato de adenosina (conhecido pela sigla inglês, ATP) – Nessa molécula, o composto adenosina está ligado a três radicais químicos que contém fósforo, chamados de grupos fosfato (Pi). A quebra de uma dessas ligações, que gera difosfato de adenosina (ADP) e um grupo fosfato livre, libera a energia usada no processo que provoca a contração muscular.
A molécula de ATP deve ser imediatamente regenerada (por meio da realigação entre ADP e um grupo fosfato) para que o fornecimento de energia não diminua. Para fazer isso, o organismo usa outra fonte de energia: as ligações químicas existentes nos chamados ‘combustíveis celulares’: carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. A glicose, principal molécula combustível do grupo dos carboidratos, é estocada na forma de glicogênio. Os ácidos graxos, capazes de liberar mais energia que a glicose, são estocados principalmente no