Os caps
Este artigo pretende discutir a implantação da proposta do apoio matricial em saúde mental segundo trabalhadores de CAPS do Município de Natal-RN. A atual política de saúde mental no Brasil, alinhada aos pressupostos da reforma psiquiátrica, propõe a progressiva substituição dos hospitais psiquiátricos por uma rede de serviços de atenção em saúde mental constituída por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ambulatórios de saúde mental, residências terapêuticas, centros de convivência e cultura, serviços de saúde mental, emergências psiquiátricas em hospitais gerais e atendimento em saúde mental na rede básica de saúde.
O artigo procura discutir como os trabalhadores do CAPS pensam na proposta do apoio matricial para implantação em natal. Visando que a atual politica de saue mental do Brasil quer substituir os hospitais psiquiátricos pelos caps.
A rede de atenção à saúde mental no Brasil está integrada ao Sistema Único de Saúde, e sua característica é essencialmente pública e de base municipal (Ministério da Saúde, 2005). Embora a atenção em saúde mental seja tarefa de uma rede articulada de serviços, essa articulação deve incluir os recursos da comunidade para se constituir em verdadeiros espaços de inclusão na cidade destinados às pessoas com transtornos mentais.
No primeiro governo do atual Presidente Luís Inácio Lula da Silva, o processo de desinstitucionalização avançou significativamente, sobretudo com a instituição, pelo Ministério da Saúde, de mecanismos para a redução gradual e planejada de leitos no País e a expansão de serviços substitutivos ao hospital psiquiátrico.De acordo com o Relatório de Gestão 2003 a 2006 (Ministério da Saúde, 2007), nesse período, o Programa Nacional de Avaliação do Sistema Hospitalar/Psiquiatria (PNASH/Psiquiatria) – primeiro processo avaliativo sistemático e anual dos hospitais psiquiátricos no Brasil, instituído em 2002 – e o Programa Anual