Os arabes na península ibérica
No século VII, apareceu uma nova religião na Península da Arábia - o islamismo. Os Árabes converteram-se a essa nova religião pregada por Maomé.
Ele pedia aos crentes – os muçulmanos
– que espalhassem a sua mensagem aos outros povos.
Para pregar a sua religião e para aproveitarem as riquezas de novas terras, os muçulmanos conquistaram muitos territórios.
O fundador do Islamismo era filho de um negociante chamado Abdallah e de uma mulher chamada Amina. Não chegou a conhecer o pai, que faleceu numa de suas viagens, antes mesmo de seu nascimento. Quando tinha seis anos de idade, perdeu também a mãe, que só lhe deixou alguns camelos, algumas ovelhas e uma escrava.
Filho único, Maomé passou então a viver com o avô paterno, Abd al-Mottalib, que, no entanto, só viveu até que o neto completasse oito anos de vida
Mais uma vez sozinho no mundo, o rapaz foi viver com o seu tio, Abu Talib.
Abu Talib tinha um filho, Ali, que cresceu como irmão de Maomé e que, tornou-se no seu maior e melhor amigo, além de vir a ser um de seus primeiros seguidores.
Maomé foi neste contexto um “ eleito “.
Casou com uma viúva que tinha herdado a caravana e os negócios do defunto marido . O futuro “ profeta “ passava de um dia para o outro, de obediente condutor de camelos a próspero proprietário Por volta de 632, a influência de
Maomé espalhara-se por toda a península da Arábia. Iniciou a sua peregrinação anual à Caaba, em
Meca, reservada apenas aos muçulmanos. No décimo dia da peregrinação, pregou o seu último sermão, em que instava os muçulmanos a tratarem-se como irmãos e irmãs e manterem a unidade do islão.
Maomé morreu nos braços de sua esposa favorita, Aicha.
Uma mesquita em Medina foi reconstruída para abrigar seu túmulo. Masjid al-Nabawi em
Medina
Os Árabes erguiam as suas tendas junto dos oásis onde a vida era menos difícil.
Aí dispunham de água, alimento e pasto, cercados por um