Os acidentes vasculares cerebrais podem ser prevenidos
Recentemente o assunto sobre os Acidentes Vasculares Encefálicos ou Cerebrais voltou à tona com o episódio que ocorreu com o técnico Ricardo Gomes do Vasco “ao vivo e a cores”, transmitido pelas emissoras de televisão.
Comumente chamado de “derrame” o acidente vascular geralmente acontece por dois motivos principais. O primeiro é por conta do rompimento de algum vaso sanguíneo no cérebro e por isto se chama Acidente Vascular Encefálico “Hemorrágico” e a segunda causa seria pela interrupção da passagem do sangue para uma região do cérebro. Este é denominado Acidente Vascular Encefálico “Isquêmico”.
As duas situações levam a destruição de células do sistema nervoso central e nos casos mais graves podem causar a morte. As células do sistema nervoso, chamadas de neurônios, não são capazes de se reproduzirem em um indivíduo adulto. Esta reprodução ocorre geralmente no período de desenvolvimento embrionário, mas alguns estudos recentes apontam para uma possível formação de novas células no indivíduo adulto em determinadas áreas relacionadas com a memória e aprendizagem. Muitas pesquisas vêm sendo realizadas nessa área, principalmente com células tronco.
Enquanto não se descobre como formar novos neurônios, fica impossível recuperar uma lesão em grandes áreas do cérebro ou mesmo na medula espinhal. Por isto, uma pessoa que sofreu lesão medular total ao nível do tronco, dificilmente poderá voltar a andar. Pelo menos por enquanto. Da mesma forma, quem sofre um acidente vascular encefálico, acaba ficando com algumas sequelas motoras, algumas vezes permanentes.
Quando o acidente vascular ocorre no lado direito do cérebro, causa paralisia ou perda parcial de movimentos do lado oposto. Isto acontece porque há uma inversão dos lados do encéfalo em relação ao corpo. Por exemplo, se alguém escreve com a mão direita, é o lado esquerdo do cérebro que é dominante para a escrita e vice-versa.
Os sintomas do