Os 7c's do marketing
Nessa região o solo é bastante fértil, as chuvas são regulares e os muitos rios que descem das montanhas Drakensberg foram fronteiras naturais históricas. Por outro lado, é uma zona livre da mosca tsetse e da malária. Todas estas condições naturais fizeram com que o povo Ngoni aumentasse depressa.
A região era própria para a pastoricia e os povos Ngoni ocupavam-se geralmente da criação de gado.
Os Ngonis eram um povo patrilinear. Viviam em tribos não muito numerosas, tinham um chefe que tinha funções políticas, religiosas e militares dentro do quadro da tribo. No campo militar era frequentemente ajudado por indunas, que eram uma espécie de ouvidos e olhos do rei. O povo Ngoni tinha, um tipo de economia tribal em que os escravos ainda não tinham lugar mas tinha certas camadas da tribo que possuiam já uma situação privilegiada na repartição dos bens da produção.
Nos meados do século XVIII várias lutas começaram a ter lugar entre as várias tribos pela posse da terra. O aumento da população criava problemas difíceis de resolver numa economia em que não se produzia mais do que o necessário para consumir. As tribos tinham que se expandir para terem espaço suficiente para a pastoricia e agricultura, e isso tinham que o fazer no estreito corredor entre as montanhas Drakensberg e o mar. Os rios que descem do Drakensberg formavam fronteiras naturais e dessa forma se formaram três grandes grupos de tribos Ngoni. Os Ngwane, comandados pelo chefe Sobuza, encontravam-se desde o rio Tembe até ao rio Pongola. Os Ndwandwe entre o rio Pongola e o rio Mfolozi e comandados por Zwide. Os Mthethwa do rio