Os 4 Estilos de Pompeia
Os Quatro Estilos de Pompeia
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompeia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 d.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompeia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em 4 estilos:
Ruínas do fórum da cidade de Pompeia
Ruínas de Pompeia e o vulcão Vesúvio Primeiro Estilo (sec. II a.C.)
O estilo mais antigo chama-se de estilo de incrustação, e baseia-se na imitação de mármores utilizados nas construções mais luxuosas, entre o século II a. C. até o ano 80 a.C. Suas origens parecem ter derivado da pintura grega de templos e altares. Observamos cores vivas divididas em áreas quadrangulares em relevo, simulando blocos de pedra. Com o passar do tempo se acrescentaram frisos decorados com padrões florais e figuras humanas e efeitos ilusionistas nos relevos.
Mural na Villa di Arianna em primeiro estilo
Segundo Estilo (por volta de 80 a.C. até o início da Era Cristã)
A descoberta da possibilidade de se criar por meio da pintura a ilusão de um bloco saliente conduzia ao segundo estilo, pois se era possível sugerir a saliência e também sugerir a profundidade. Os artistas criaram a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas. Outras vezes, figuras com pessoas sentadas ou em pé.
Afresco da Villa dei Misteri, Pompéia, segundo estilo
Pormenores do fresco do triclinium da Villa dos Mistérios, em Pompeia, séc. I a.C.
Terceiro Estilo (pouco antes do início da Era Cristã)
Valorizou-se a delicadeza dos pequenos detalhes pondo fim às representações fiéis à realidade. Com representação de elementos arquitetônicos, decorados com grinaldas e outros ornamentos vegetalistas e/ou naturalistas que se encontram pintados sobre fundos lisos e monocromáticos. Os