ORTOPEDIA MENTAL
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ORTOPEDIA MENTALPara Helena Antipoff a preocupação de ensinar as crianças especiais a ler e a escrever deveria ser colocada em segundo plano e priorizar outras ocupações como trabalho manual, a cultura física e mental, a socialização. De acordo com Helena Antipoff quando esses aspectos estivessem bem desenvolvidos, as crianças estariam em condições de se interessar pelas matérias escolares.
Para o desenvolvimento das classes de crianças especiais eram aplicados testes que se chamavam “ortopedia mental “.
A ortopedia mental treinava as funções mentais através de exercícios repetidos e metódicos para endireitar, adestrar e fortificar as faculdades mentais.
Era necessário que os testes fossem curtos, bem preparados e atraentes para que a criança se interessasse por eles e não se fatigassem facilmente.
Vale ressaltar que os testes eram registrados, deveriam transcrever os resultados para gráficos claros que possibilitassem o entendimento das crianças, pois vendo seu rendimento procuravam cada dia melhorar. O professor cronometrava cada teste, assim era possível identificar as diferenças de cada criança como: quais eram mais rápidos ou os apáticos e mais lentos.
Um dos exercícios da ortopedia mental era:
-Tempo de reação simples: ou “Cadeia de Claparède” todas as crianças da turma faziam uma roda com as mãos dadas o objetivo era verificar se elas sabiam “escutar” com as mãos as ordens que seriam dadas. O professor com um cronômetro marcava o tempo de execução do teste que era quando um aluno sentisse um aperto de mão do colega da esquerda deveria apertar a mão imediatamente do colega que estava a sua direita. Esse teste era aplicado até dez vezes, sempre marcando o tempo no quadro negro.
-Tempo de reação auditiva: As crianças ficam uma ao lado da outra, a primeira dizia um, a segunda deveria dizer dois e assim sucessivamente até que todas as crianças diziam seus números, correspondente ao numero total de alunos. O professor sempre registrava o tempo que as crianças