1. INTRODUÇÃO Entre as espécies do Reino Vegetal a orquídea é considerada uma das mais perfeitas e evoluída, podendo florescer em diversos habitat sendo natural ou modificado. As orquídeas apresentam grande exuberância de cor, tamanho e formas de suas flores. Os diversos gêneros pertencentes à família Orchidaceae são utilizados no mundo inteiro como plantas ornamentais conferindo-lhes grande importância econômica. As orquídeas possuem diferentes habitats podendo ser epífitas, terrestres, saprófitas e rupícola. O gênero Cattleya é o mais importante dentro da família Orchidaceae, apresentando grande importância econômica, possui várias espécies entre elas Cattleya intermedia Grah. O gênero Oncidium é muito diversificado no Brasil, possuindo importância comercial e espécies como Oncidium flexuosum Sims e Oncidium sarcodes. O gênero Hadrolaelia é composto por plantas epífitas, como a espécie Hadrolaelia purpurata Lindley. O gênero Epidendrum é um dos maiores dentro da família Orchidaceae e possui a espécie Epidendrum nocturnum Jacq. O gênero Miltonia é um dos menores dentro da família Orchidaceae. Outra peculiaridade inerente às orquídeas é o diminuto tamanho de suas sementes, o que permite sua dispersão pelo vento a grandes distâncias. Um fruto (cápsula) de orquídea pode conter até um milhão de sementes. Entretanto, um pequeno número de sementes germina, porque tais sementes são constituídas, basicamente, pelo embrião, não possuindo tecido de reserva (endosperma). Portanto, a semente necessita de uma fonte externa, suprida na natureza pela associação simbiótica com fungos micorrízicos e dos nutrientes para o crescimento e desenvolvimento vegetal. Estes nutrientes são classificados em macro (N, P, K, S, Ca e Mg) e micronutrientes (Fe, Mn, Zn, Cu, B, Mo, Cl e Ni), sem os quais a planta não completa seu ciclo vital (MARSCHNER, 1995). Sendo assim, a propagação de orquídeas em seu habitat natural se torna muito rara, pois dificilmente as sementes encontrarão