Orquestra sinfônica de Londres
Beethoven, Symphony No 9 - Bernstein 1989
Neste concerto da London Symphony Orchestra o maestro Leonard Bernstein antes de iniciar a peça, primeiro deixa os músicos se acomodarem e se concentrar após os aplausos da entrada, e durante a musica ele demonstra mais a parte forte e fraca, pois a orquestra já tem uma grande experiência musical da obra e não é necessário marcar os tempos da músicas como se fossem amadores.
Nota-se que o regente faz muitas expressões com o rosto e também usa todo o corpo, com o que foi aprendido em sala de aula na disciplina de regência, percebemos a postura do maestro que não fica com tensão no corpo mas demonstra um relaxamento regendo com uma certa tranquilidade a orquestra, facilitando suas expressões e gerando uma comunicação clara com o grupo, os pés sempre bem apoiados no chão para um bom equilíbrio dando base e todo o apoio à parte superior do corpo.
Outro detalhe a ser visto é a respiração antecipada dos tempos forte que também são bem gestuais e claro para as entradas mais importantes da obra, durante os crescendo ele usa muito o movimento dos braços junto à dinâmica e isto se repete também nos decrescendo, a acentuação das notas também são claras nos movimentos que são feitos através da flexibilidade dos joelhos na hora certa.
Durante a parte forte da música o maestro usa muito gestos maiores com os braços e quando chega ao “piano”, o movimento fica menor e a expressão no rosto indica cada momento da música, a divisão dos tempos por mais que não segue o padrão tradicional que estudamos são muito bem divididos e presente na regência de um jeito diferente.
Antes da entrada do coral o maestro faz uma preparação muito bem feita no “piano” para que logo em seguida o coral entre com o fortíssimo e haja uma grande sonoridade nas vozes, o gesto da entrada do coral foi o maior que ele fez durante toda a obra, pois o coral é composto por muitos integrantes e a