Orlandi E Linguagem
Neste texto a autora coloca que “o objeto de nossa atenção a relação do sujeito com o texto que ele produz” (5º par. pág. 76). Compreende-se que, o sujeito-autor estará de alguma forma inscrita no texto em que irá produzir, em diferentes posições as quais indicadas pelas funções enunciativas-discursivas onde o sujeito é locutor, ou seja, o (eu) no discurso e de enunciador onde as perspectivas do (eu ) são construídas. Existe ainda outra função, a descrita por Foucault (1971) a de sujeito autor, que é aquele que irá produzir a linguagem e é através deste que o texto terá origem e significado.
Segundo Orlandi, “Exige-se uma relação institucional com a linguagem” (1º par. pág. 80). O individuo quando ao escrever um determinado texto, tem liberdade de criação sem limites, porém o mesmo deve estar ciente que deverá respeitar as regras de linguagem ter originalidade, ser objetivo, ter argumentos convincentes, clareza, jamais tenha contradições e também deve se responsabilizar por aquilo que escreve, pois a todo o momento estará sobre o controle social, sendo avaliado pela forma de linguagem que se utilizou na construção de seus textos.
Orlandi afirma que “(...) não é a relação com a escola que define o escritor. Ela poderá ser útil, mas não é nem necessária, nem suficiente” (2ºpar. pág. 82). Significa que, a escola é sim importante para uma aprendizagem de qualidade e significativa, além de fazer com que os alunos coloquem em prática seus domínios discursivos e processos textuais, porém para que esta aprendizagem seja construída os alunos não podem ser dependentes somente do estabelecimento de ensino, devem informar-se sobre todos os assuntos fora do ambiente escolar, para assim criar um pensamento crítico sobre tudo e posteriormente elaborar textos convincentes e críticos. A escola é somente a base, um apoio para a elaboração de experiências vividas fora da “realidade escolar”, é um