Origens Hist ricas do Branding
NA MARCA
Origens históricas do branding
O branding existe, de uma forma ou de outra, há séculos.1 A motivação original do ato de “marcar” era possibilitar que artesãos e outros identificassem os frutos de seu trabalho de modo que os clientes pudessem reconhecê-los facilmente. A utilização de marcas, ou pelo menos de marcas comerciais, remonta à cerâmica antiga e às marcas dos pedreiros aplicadas a bens fabricados à mão para identificar sua fonte. Utensílios de cerâmica e lâmpadas de argila às vezes eram vendidos longe das oficinas onde eram fabricados, e os compradores procuravam os selos de oleiros confiáveis como guia de qualidade. Foram encontradas marcas em porcelana chinesa antiga, em jarros de cerâmica da Grécia e Roma antigas e em mercadorias provenientes da Índia datadas de cerca de 1300 a.C.
Na época medieval, a essas marcas juntaram-se as marcas de impressores, as marcas d’água sobre papel, as marcas de padeiros e as marcas de várias corporações de artesãos (as guildas). Em alguns casos elas eram usadas para atrair compradores fiéis a determinados fabricantes, mas também foram utilizadas para policiar quem infringia os monopólios das corporações e para identificar fabricantes de mercadorias de qualidade inferior — uma lei inglesa aprovada em 1266 exigia que padeiros aplicassem sua marca em cada pão vendido; assim, se qualquer pão estivesse abaixo do peso, seria possível saber de quem era a culpa. Ourives que trabalhavam com ouro e prata também eram obrigados a marcar as mercadorias que produziam com sua assinatura ou símbolo pessoal e também com um sinal indicando a qualidade do metal. Em 1597, dois ourives condenados por terem aplicado marcas falsas em seus produtos foram pregados ao pelourinho pelas orelhas. Punições similarmente severas eram decretadas para aqueles que falsificavam as marcas de outros artesãos. Quando os europeus começaram a se estabelecer na
América do Norte, levaram com eles a convenção e a prática de utilizar marcas. Os