Origens Do Totalitarismo

Uma abordagem fenomenológica: leitura e interpretação do texto PENSAR O TOTALITARISMO

Aqui, era um momento delicado, pois Henrich estava com a saúde debilitada, incapaz de continuar a escrever, e com problemas financeiros, mas mesmo assim conseguiu uma substituição e deu uma brilhante conferência sobre Malraux em um evento no GreenwichVillage.

Nesse mesmo período Hilde, sofre com problemas de saúde. Hannah sofre junto ao ver que a melhor amiga “partia um pouquinho a cada instante” até que no dia 6 de junho de 1950 Jaspers recebe a notícia de que Hilde não aguentara.

Depois da morte de Hilde, Hannah encontra grande dificuldade de superar e se “acostumar novamente com o mundo”. Recorre em seguida, à formulação de seu livro: Origens do Totalitarismo.

Origens do Totalitarismo é um livro que possui mais de novecentas páginas e é dividido em três partes: Anti-Semitismo, Imperialismo e Totalitarismo (este foi modificado até o último momento, pois acompanhava os acontecimentos vividos na época).

Ler o livro de Hannah é saber acompanha-la tanto em sua impetuosidade como na sua clareza de pensamentos. Ela fala de sua experiência em alusões, mostra-se apaixonada pelos tempos modernos e que as regras econômicas constituem uma grade de leitura dos mecanismos políticos.

Apesar de vários pensadores já se posicionarem a respeito, o livro é, o primeiro a estudar e expor profundamente o problema do totalitarismo.

Hannah Arendt resolve se aventurar na filosofia política e sociologia, deixando os caminhos do jornalismo e dos comentários sobre a atualidade.

O conceito de totalitarismo não foi criado por Hannah Arendt, tampouco o movimento de pensamentos que refletiam sobre os efeitos destruidores do poder absoluto e o reino das tiranias.

Origens do Totalitarismo fez tão grande sucesso que Hannah se assustou. O mesmo foi todo escrito em torno de acontecimentos políticos.

Para Hannah o totalitarismo só existe na posse do poder, pois depois de derrotado não perdura de