Origens das cidades romanas
Localizada na península Itálica no mar Mediterrâneo, a cidade romana se formou no século VII a. c. a partir do agrupamento de aldeias e tribos montanhesas às margens do rio Tibre, na fronteira entre o território etrusco e o colonizado pelos gregos ao sul da Itália. Na sua origem, Roma era um forte construído pelos habitantes do Lácio (latinos e sabinos) para impedir as incursões dos povos etruscos. Os etruscos, ao ocupar o Lácio, deram à cidade sua estrutura final.
A cidade se desenvolveu com a incorporação das culturas grega e etrusca, até transformar-se na capital de um Império que chegou a unificar politicamente todo o mundo mediterrâneo. O regime de governo era monárquico, considerado de origem divina cujo rei era o chefe supremo, assessorado pelo conselho de anciãos denominado Senado e composto pelos chefes das famílias e pelos sacerdotes. Em 509 a.C. tem início o período republicano que devido à guerra civil (133 – 27 a.c) veio a se desintegrar dando origem ao império romano.
Os romanos eram muito hábeis e souberam fazer uso das técnicas construtivas existentes utilizando materiais de construção como o tijolo e a argamassa para erguer muros e tetos. Criaram novas técnicas de construção como o arco e a abóbada, aperfeiçoaram as técnicas de engenharia com a construção de pontes, reservatórios de águas e aquedutos, estradas, edifícios com patamares, fachadas e pórticos.
Em relação à formação das cidades, o Império Romano era um agregado de cidades gregas, italianas e provinciais. Cada cidade tinha uma área rural mais ou menos extensa que era território seu, com governo autônomo e vida política local.
Sob o ponto de vista urbanístico, as cidades romanas foram herdeiras das gregas das quais tomaram todos os refinamentos técnicos de esgotos, aquedutos, água corrente, balneários, pavimentos, serviços de incêndio, mercados, etc. havia cidades comerciais e industriais que eram as mais importantes, cidades caravaneiras que faziam o comércio com o