Origens da Radiodifusão
A radiodifusão se desenvolve em duas linhas de raciocínio complementares: o desenvolvimento de uma tecnologia por meio das transmissões sem fios e, a utilização deste veículo como meio de comunicação de massa.
As primeiras experiências com transmissão de som ocorreram de 1830 a 1910, que resultam em tecnologias como o telégrafo e o rádio.
Em 1753, Benjamin Franklin propôs o uso da eletricidade para a transmissão de mensagens a distância.
Hans Cristian Oesterd, no inicio do século 19, constata que a eletricidade e o magnetismo estão relacionados, Joseph Henry e Michael Faraday comprovam a teoria de Oesterd, e a partir destas ideias, surgirão dois meios de comunicação: o telégrafo e o telefone.
O telégrafo se popularizou pelo trabalho desenvolvido pelo norte-americano Samuel Morse. O aparelho intercalava impulsos elétricos breves e longos que correspondiam a pontos e traços formando um código criado pelo seu inventor, o código Morse. O telégrafo começa a ser utilizado a partir de 1844, e é o primeiro meio de comunicação.
O telefone, por sua vez, foi criado por Alexander Graham Bell, em 1876, o aparelho transformava a voz humana em um fluxo de elétrons, e em seguida era recomposta em forma de som. Houve então a implantação de uma comunicação bidirecional e privada.
Paralelamente ao desenvolvimento do telégrafo e do telefone, o físico James Maxwell, comprava, em teoria, o efeito combinado entre eletricidade e magnetismo. Esta teoria é comprovada experimentalmente pelo alemão Heinrich Hertz.
Utilizando coesores, o britânico Oliver Lodge demonstra publicamente, em 1894, a possibilidade de transmitir e receber ondas eletromagnéticas – evento fundamental da radiotelegrafia.
O empreendedor italiano, Guglielmo Marconi, detinha patentes sobre diversos inventos, que ele soube aprimorar. O italiano empregou estes equipamentos, e em uma de suas tentativas fez soar uma pequena campainha, que chegou, gradativamente, à distância de um