Origem e formação dos solos
A ABNT (NBR 6502) define solo como: "Material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos, podendo ou não ter matéria orgânica".
Esses agentes são conhecidos como intemperismo, que é o conjunto de processos que ocorrem na superfície terrestre, chuvas, ventos, a presença da fauna e flora que ocasionam o ataque químico, por meio da hidratação, oxidação, lixiviação, troca de cátions, carbonatação, etc.
Variações de temperatura provocam trincas, nas quais penetra a água, atacando quimicamente os minerais. O congelamento da água nas trincas, entre outros fatores, exerce elevadas tensões, do que decorre maior fragmentação dos blocos. (Fig. 01)
Figura 1
A formação originária dos solos depende de pelo menos cinco fatores:
1. A natureza da rocha madre;
2. O clima da região;
3. O agente intempérico de transporte;
4. A topografia da região;
5. Os processos orgânicos.
Pode ocorrer que um solo retorne à condição de rocha, em um processo chamado de litificação (Converte sedimentos em rocha), que, se for muito intenso, formará rochas metamórficas. Existem três tipos de solo, são eles:
Solos residuais:
É aquele que permaneceu no local da rocha de origem, observando-se uma gradual transição do solo até a rocha. (Fig. 2)
• Solo residual maduro: Perdeu toda a estrutura original da “rocha mãe” e tornou-se relativamente homogêneo.
• Saprolito/solo residual jovem/solo de alteração de rocha: Mantém a estrutura da “rocha mãe”, mas perdeu a consistência da rocha.
• Rocha alterada: Lembra a “rocha mãe” no aspecto. Preserva parte da sua estrutura e dos seus minerais, porém sua dureza ou resistência é inferior.
Deve-se estar sempre atento a indicação da “rocha mãe”, pois ela condiciona, entre outras coisas, a própria composição química. Solos residuais de basalto são predominantemente argilosos, gnaisse são siltosos e dos granitos apresentam teores aproximadamente iguais de areia, silte e