origem dos tecidos
Após a fecundação do zigoto, inicia-se o processo de segmentação, isto é a divisão da célula ovo até a formação de células chamadas blastômeros. Na espécie humana, por volta do quarto dia após a fecundação, surge a mórula, um maciço celular que contém de doze a dezesseis blastômeros. Uma vez formada, a mórula é invadida por um líquido que promove o deslocamento dos blastômeros para a periferia. Forma-se assim, a blástula ou blastocisto, estrutura que apresenta uma cavidade cheia de líquido, denominada blastocele, e uma camada celular constituída de micrômeros e macrômeros, denominada blastoderme.
A transformação da blástula em gástrula que dará inicio a formação dos três folhetos germinativos, chama-se gastrulação. A gastrulação inicia-se pela invaginação do pólo vegetativo para o interior da blastocele, que progressivamente desaparece. No final do processo podem-se reconhecer nitidamente dois folhetos: ectoderma (externo) e mesoderma (interno). Em um estado mais avançado do desenvolvimento da gástrula o embrião revela a presença de três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma). O endoderma se desenvolve completamente na neurulação.
As células-tronco embrionárias são definidas por sua origem, e são derivadas do estágio do blastocisto do embrião. O blastocisto corresponde às células entre o quarto e quinto dias após a fecundação, mas antes ainda da implantação no útero, que ocorre a partir do sexto dia. O blastocisto compreende cerca de 150 células. Esse estágio acontece depois da fase embrionária, denominada gástrula, é considerada uma célula indiferenciada da fase de mórula ou blástula de um embrião. As células-tronco são responsáveis pela formação do embrião e também pela manutenção dos tecidos na vida adulta. Nesta fase, elas são denominadas totipotentes, pois apresentam capacidade para formar qualquer tecido do organismo.
Desenvolvimento
Os folhetos embrionários que podem ser identificados no final da