origem dos simbolos matematicos
Desde a antiguidade, os homens desenvolveram linguagens variadas para representar sons e número. Tudo isto dependia de uma civilização para outra, conforme a sua cultura e condições materiais. A utilização de letras em matemática, para designar grandezas conhecidas e incógnitas, remonta ao tempo anterior de Euclides. Assim mesmo a álgebra, perto do final do século XVI, resumia-se basicamente a um receituário para resolver equações com uma incógnita ou sistemas de duas equações e duas incógnitas, com coeficientes numéricos, derivados de problemas comerciais ou geométricos.
Adição (+) e Subtração (-)
A utilização regular do sinal + (mais) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d’Eger publicada em Leipzig em 1489, antes desta data, utilizavam-se as letras P e M, que eram abreviatura das palavras latinas “plus” e “minus”, porém acabou utilizando a abreviatura alemã + e -. Contudo, não representavam a adição, subtração ou os números positivos ou negativos, mas sim aos excessos e ao défice em problemas de negócios. Os símbolos positivos e negativos somente passaram a ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557.
Igualdade (=)
No século XVI, o matemático inglês Robert Record, inventou um sinal para substituir o conjunto de palavras “é igual a”, o que exigia mais trabalho na resolução dos problemas. No seu primeiro livro, publicado em 1540, Record utilizava o símbolo Y entre duas expressões iguais; o sinal = constituído por dois pequenos traços paralelos só surgiu em 1557 justificando a frase: “Nada há mais igual que duas linhas iguais e paralelas”.
Assim como estes dois exemplos, todos os outros símbolos tiveram a sua origem. Todos eles surgiram para simplificar a escrita na resolução de problemas e exercícios na matemática. Multiplicação (X)
No livro "Clavis Matematicae" publicado em 1631 do matemático Guilherme Oughtred, foi usado pela primeira vez o ponto e a contração de todo sinal