Origem dos Mamíferos
Répteis e mamíferos morfologicamente não diferem muito, mas existem condições extremamente diversas nos dois grupos e de grande importância na ascensão dos mamíferos. Os répteis são heterotérmicos (existe alguma divergência quanto à condição térmica dos dinossauros), portanto inativos sob baixas temperaturas, enquanto nos mamíferos a homeotermia permite uma atividade contínua mesmo nas condições citadas, podendo assim viver em regiões temperadas, procurar comida à noite etc. A endotermia amplia o leque de áreas geográficas a serem colonizadas.
A segunda distinção entre os dois grupos está relacionada com a viabilidade dos filhotes. Os embriões de répteis desenvolvem-se no interior de ovos de casca dura (animais ovíparos), em ambientes terrestres, fato este que, quando comparado à embriologia dos anfíbios, cujos ovos são depositados na água, significa um grande avanço evolutivo. Mas os ovos são abandonados pelos pais para que sejam chocados no ambiente físico, o que seguramente aumenta o risco de predação por parte de outros animais. Os mamíferos, por sua vez, desenvolvem seus filhotes no interior do corpo materno (são vivíparos), aumentando assim as chances de sobrevivência da prole.
As duas características citadas anteriormente, entre outras, provavelmente determinam uma melhor capacidade adaptativa dos mamíferos.
A Origem dos Mamíferos
Durante o período Cretáceo (fig. 2) da Era Mesozóica,