origem do serviço social
É fruto de uma situação histórica específica: a sociedade de classe em que a burguesia emerge como protagonista do mundo capitalista.
Dentre as características do pensamento conservador, destaca-se sua vocação para o passado, valoriza os pequenos grupos, os processos individuais, reage a princípios universalizantes.
O serviço social teve suas origens dentro da Igreja Católica e visava preparar a grande massa operária para a o capitalismo industrial, período este chamado de “conservador”. Dessa forma, o objetivo era preparar essa população para sistema sócio – econômico – político da época.
Resumindo, o Serviço Social, nascido por influência direta da Igreja Católica, em âmbito de formação, prática e discurso de seus agentes, tinha como suporte filosófico o neotomismo. Em sua primeira fase, intervém no aparecimento da Questão Social, produzida pela relação de trabalho em moldes capitalistas, com o surgimento do trabalho livre profundamente marcado pela escravidão, seu passado recente. Momento em que “a força do trabalho é tornada mercadoria”, e o proprietário do capital não mais é um senhor em particular, mas há uma “classe de capitalistas” que capitalizam em torno da mais valia do trabalho operário, que o troca pelo salário para sustento de si e de sua família. A exploração a que é submetido o operariado aparece para o restante da sociedade burguesa como uma ameaça a seus mais sagrados valores (...). Impõe a partir daí, a “necessidade de controle social” da exploração da força de trabalho e o surgimento de uma regulação jurídica do mercado de trabalho através do Estado (PELLIZZER, 2008, p. 17).
Dessa forma, as leis sociais marcam “deslocamento da questão social de ser apenas a contradição entre abençoados e desabençoados pela fortuna, pobres e ricos, ou entre dominantes e dominados, para constituir-se, essencialmente, na contradição antagônica entre burguesia e proletariado,