Origem do petróleo
A proposição orgânica baseia-se na formação do petróleo a partir de organismos vivos que ao morrerem, foram comprimidos e aquecidos sob pesadas camadas de sedimentos na crosta terrestre, e sofreram transformações químicas metabolizadas pela ação de microorganismos. Um excelente argumento para a aceitação dessa suposição é o fato de que o óleo cru apresenta vestígios de esteróis, substâncias com características semelhantes à clorofila, colesterol, hemoglobina e etc. A partir desse princípio, observa-se um caráter finito ao ouro negro, ou seja, considera-o como uma fonte não-renovável ou combustível fóssil.
A teoria inorgânica, também conhecida como teoria do petróleo abiótico, caracteriza o óleo cru como fonte inesgotável. Pois, fundamenta-se na gênese do ouro negro a partir de processos não-biológicos nas profundezas da Terra, ou seja, ele seria subproduto de reações físico-químicas da própria Terra e sofreria posterior contaminação biológica por bactérias em níveis de baixa pressão e temperatura na crosta terrestre. Um prodigioso experimento para a admissão dessa hipótese é a síntese de etano e outros hidrocarbonetos pesados a partir do metano, em condições abióticas, onde o experimento deve ser efetuado de forma que sejam reproduzidas as condições de temperatura e pressão existentes no manto superior terrestre.
Apesar de a proposição orgânica ser a mais aceita