Origem do mercado
A origem dos mercados vem desde a Idade Média, especificamente das férias mediáveis. O mercado, como uma instituição económica e social, destinava-se a preencher necessidades relativas à circulação de bens. Desde esta época exercia-se o controlo do mercado, praticado pelas corporações de ofício, que efectuavam o controlo através de barreiras à sua entrada. Com o passar do tempo, a grande quantidade de diferentes regras implantadas foram consideradas um contratempo ao desenvolvimento do comércio e, assim, os mercadores criaram um conjunto de normas costumeiras, emanadas das suas próprias coperações, que passaram a ser aplicadas em negócios. Entretanto, somente após a Revolução Industrial é que os mercados obtiveram maior visibilidade, e a produção em massa passou a exigir a distribuição desses bens.
Nas sociedades mais avançadas, os mercados não necessitam de ser lugares físicos onde compradores e vendedores integram (Internet).
A definição de mercado poderá ser entendida de duas formas distintas:
Em sentido amplo:
Conjunto de pessoas individuais ou colectivas capazes de influenciar as vendas de um determinado produto.
Em sentido restrito:
Conjunto de dados sobre a importância e evolução das vendas de um produto.
Quando nos referimos ao mercado, em sentido amplo ou restrito, existem três classificações de mercado:
Mercado real: Volume de vendas afectivo de um determinado produto ou número de consumidores que compram o produto;
Mercado potencial: Estimativa do volume a atingir pelas vendas de um determinado produto ou conjunto de compradores que estão em condições de adquirir esse produto;
Mercado total: Engloba o mercado potencial de um determinado produto e o mercado dos que não consomem esse produto (toda população que tenha condições para vir a adquirir um bem ou serviço, mas sem a garantia de vir a adquiri-lo).