Origem da psicologia
A história da Psicologia, cuja etimologia de Psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento), se confunde com a Filosofia até meados do século XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante investigação da alma humana:
Sócrates (470-399 a.C.), apontando o próprio homem como a verdadeira matéria realmente digna de estudo, e preocupando-se com este homem numa perspectiva moral. A concepção socrática de alma é inseparável de uma filosofia da sabedoria e engloba necessariamente justiça, coragem direito, etc. Sócrates aproxima o homem do conhecimento de si mesmo, pois acredita, profundamente, que a atitude de auto-conhecimento, de reconhecimento da própria ignorância e de buscar determinante do conceito dos fenômenos irá garantir sua firmeza moral.
Platão (428-347 a.C.) divide o homem em corpo e alma. Para ele, o verdadeiro conhecimento está inserido no mundo das idéias que faz parte de uma alma já inteligente antes de habitar e de se tornar prisioneira do corpo.
Para Aristóteles, a alma assim se define: “Fosse o olho um ser vivo, a visão seria a sua alma: Pois a visão é a essência do olho”. A alma é no sentido primordial, aquilo porque vivemos, percebemos e pensamos. É com razão que pensadores tem julgado que a alma não pode existir sem um corpo, nem ser um corpo; Pois não é um corpo, mais algo do corpo; Essa é a razão porque está em um corpo.
Entre os séculos V e XIV (Idade Média), a igreja exerce um papel de domínio, pois ela toma a responsabilidade de sistematizar e organizar a doutrina cristã, com o objetivo de enfraquecer o paganismo romano, contrapor-se ao pensamento grego e impor-se ao mundo judeu. É um período longo,