Origem da Psicologia.
O berço da Psicologia científica foi na Alemanha no final do séc. XIX. Fundamentados pela crença na ciência como forma de conhecer o mundo, dando soluções para problemas da vida humana e a experiência da subjetividade pessoal vislumbra-se a possibilidade de tratar da psicologia científica, definida como conhecimento sistematizado e solidificado por referências no mundo empírico. Com o advento da nova ordem social – o capitalismo – que pôs o mundo em movimento, com a necessidade de abastecer os mercados e produzir cada vez mais, resultante também em parte dos grandes destaques científicos do séc. XIX e que gerou a necessidade pelo avançar e desenvolver, tendo como um sustentáculo da nova ordem econômica e social, a Ciência. O conhecimento tornou-se independente da fé. Problemas e temas psicológicos até então estudados exclusivamente pelos filósofos, são abarcados agora pela Fisiologia e Neurofisiologia. Para conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e funcionamentos do cérebro. A experiência da subjetividade demonstra que o capitalismo impôs sua forma de pensar cada humano como consumidor o produtor individual, livre para vender sua força de trabalho. O resultado de toda essa individualidade e subjetividade do homem gera uma crise, uma produção de conflitos. E como solução, que estudasse e produzisse visibilidade para a experiência subjetiva, surge a Psicologia. A Psicologia é produto das duvidas do homem moderno, esse humano que se valorizou enquanto indivíduo e que se constituiu como sujeito capaz de se responsabilizar e escolher seu destino. Embora se tenha afirmado que a Alemanha foi o berço da Psicologia, é nos Estados Unidos que surgem as primeiras escolas (abordagens) de Psicologia que, em busca de dados passives de comprovação, deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente. O Funcionalismo, de Willian James (1842 - 1910), o Estruturalismo, de Eduard Titchener (1867 - 1927) e o