ORIGEM DA MOEDA E METODOLOGIA DE APURAÇÃO DA INFLAÇÃO
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Surgiu a partir da necessidade do homem de realizar trocas para suprir seus desejos. A partir da necessidade do homem de realizar trocas para suprir seus desejos. A princípio o homem coletava frutos, caçava e pescava. Depois, com a evolução, o aumento do número de pessoas e consequente aumento das necessidades passaram a querer fazer trocas a partir do que ele produzia. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas. Mas essa logística comercial exigia um sistema monetário mais apropriado, que facilitasse os negócios, os pagamentos oficiais, a cobrança de impostos e limitasse as medições repetitivas dos pesos dos metais preciosos. Isso culminou com a criação da moeda cunhada, como a conhecemos até os dias atuais. Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem de moedas. O modo como o homem cuidava das suas finanças tinha mudado, com o fim do sistema feudal e a origem do capitalismo, surgiu novas posturas e mudanças sociais significativas. A moeda tem, portanto, as funções de intermediária de troca, de RESERVA de valor, medida de valor, poder de liquidar débitos e saldar dívidas, é um padrão de pagamento e um instrumento de poder.
Com isso a forma de negociação mudou deixou de ser a troca de mercadorias, que era a principal forma na Idade Média. Com o novo rumo dos negócios a moeda se torna a principal forma de pagamento para as mercadorias, surgindo logo depois os primeiros bancos, na Itália, e o papel-moeda. Os bancos italianos surgiram graças às famílias das cidades-estados de Pisa, Florença, Veneza, Verona e Gênova com o objetivo de prestar serviços