Origem da Lingua Inglesa Americana
O inglês americano ou inglês estadunidense é uma forma da língua inglesa derivada do inglês britânico (falado no Reino Unido). A língua foi passada aos Estados Unidos da América quando este era ainda uma colônia inglesa na época do expansionismo europeu. O processo de colonização e imposição cultural foi até certa parte igual ao que ocorreu no Brasil, realizado por Portugal. A versão estadunidense tem porém as suas variações devido à questões de distância, tempo e cultura dos povos locais.
A língua inglesa é uma língua indo-européia que pertence ao ramo ocidental da família germânica, junto com o alemão e o neerlandês. É falada no Reino Unido, nos Estados Unidos, no Canadá, na Irlanda, na Austrália, na Nova Zelândia, na África do Sul, dentre outros países. O inglês antigo se caracteriza pela fase compreendida ente 450 d.C. e o final do século XI. Nela, os franco-normandos invadiram a Inglaterra, fazendo com que a língua da corte e da administração passasse a ser a língua francesa. Era composto por quatro dialetos: o nortúmbrio, o saxão ocidental, o kentiano e o mércio. Foi neste período ainda que a língua dos anglo-saxões recebeu palavras latinas, durante a ocupação romana. Em inglês antigo e médio a sílaba tônica estava sempre na raiz silábica das palavras derivadas. No inglês moderno, a sílaba tônica pode estar em quase qualquer sílaba de uma palavra. O ramo germânico ocidental da família indo-européia, ao qual o inglês pertence, também inclui o baixo alemão (Plattdeutsch), o neerlandês e o frisão. O inglês deriva de três dialetos baixo alemães falados pelos anglos, saxões e jutos, que emigraram da Dinamarca e do norte da Alemanha para se estabelecer na Inglaterra a partir da metade do século V em diante. Estes dialetos estavam caracterizados pela retenção das oclusivas surdas /p, t, k/ transformadas nas fricativas correspondentes em alto alemão /f, th, x/ e das oclusivas sonoras /b, d, g/ transformadas em /p, t,