Origem caneta
Como o polipropileno é sensível ao calor, passa por equipamento que o aquece e o molda até deixá-lo com formato de tubo. Depois, vai para outra máquina que injeta a tinta dentro dele, feita de corantes e solventes (água ou óleo).
O corpo da caneta (tubo maior) também é feito de plástico resistente. Já as tampinhas são fabricadas com poliestireno, outro tipo de plástico flexível e fácil de colorir. Os materiais passam por processos semelhantes ao do tubinho: são aquecidos e moldados até ficarem com a forma desejada.
Tem ainda a esfera (bolinha pequena que fica na ponta) de metal, que passa por máquina para ficar perfeitamente redonda. Depois de pronta, é colocada dentro da pontinha da caneta, de maneira que consiga se mover sem escapar do buraquinho e sem tampá-lo.
Por causa da esfera a caneta leva o nome de esferográfica. Ao escrevermos, a bolinha gira, transferindo a tinta do tubinho para o papel. Assim, se cair e bater a ponta no chão, pode parar de funcionar.
Após serem finalizadas, todas as peças vão para um equipamento que monta a caneta. Monitores ficam de olho para verificar se tudo está dando certo.
Pena era usada para escrever
Há milhares de anos, os egípcios usavam varetas de bambu para escrever. Já os chineses criaram pequenos pincéis. O objeto mais usado no passado, porém, foi a caneta feita de pena de aves (em geral, de gansos). Bastava molhar a ponta na tinta e escrever. A moda durou até o fim do século 19.
Em 1884, o norte-americano Lewis Waterman criou a primeira versão da caneta-tinteiro a ser vendida. Para funcionar, tinha de injetar tinta no pequeno reservatório do objeto. O problema é que costumava vazar, borrar a escrita, além de a