Orificios 2
Os orifícios podem ser classificados quanto à forma geométrica de seu perímetro, podem ser circulares, retangulares, triangulares etc. Segundo a orientação do plano do orifício em relação à superfície livre do liquido podem ser verticais, horizontais ou inclinados. Já em relação a natureza das paredes, podem ser classificadas em: orifícios de parede fina ou delgada e orifícios em parede grossa ou espessa. Os orifícios em parede fina são aqueles em que a veia liquida só está em contato com a linha de contorno, perímetro do orifício (figura 1.1a); nos orifícios de parede espessa o jato adere à parede da abertura segundo uma superfície (figura 1.1b).
3. Descarga livre em orifícios de parede fina A figura 1.2 representa a seção transversal de um orifício vertical descarregando liquido de um reservatório para a atmosfera. As partículas líquidas afluem ao orifício de todas as direções, segundo trajetória convergente. Devido à própria inércia e aos componentes de velocidades paralelas ao plano de orifício, as partículas líquidas afluem os orifícios de todas as direções, segundo trajetórias convergentes. Devido à própria inercia e aos componentes de velocidade paralelas ao plano de orifício, as partículas não podem mudar de direção de forma brusca ao se aproximarem da saída e continuam, portanto, movendo-se em trajetórias curvilíneas obrigando o jato a se contrair um pouco além da borda interna e abertura. Este fenômeno é chamado de contração de jato. A seção a-a em que está com contração, provocada pelo orifício, é máxima é seção contraída ou vena contrata, seção em trajetórias das partículas são sensivelmente paralelas entre si. Para orifício circular de aresta viva e diâmetro D contraída do jato situa-se a distância aproximada da parede interna da abertura igual a 0,5D.
A reação entre a área transversal do jato, na seção contraída, e a área do orificio A é denominada coeficiente de contração, (ver a equação 3.8), e pode ser