Oriente Médio
ORIENTE MÉDIO
CONFLITO NA PALESTINA
Oriente Médio
No Oriente Médio encontra-se a maior riqueza mineral da Ásia: o petróleo. Ali estão os principais lençóis petrolíferos do globo, porém a exploração desse recurso está voltada basicamente para o abastecimento do mercado externo. Esse fato decorre das características econômicas desses países que, não sendo países industriais, não apresentam demanda interna que utilize toda essa matéria-prima.
Como exportadores de um produto essencial na manutenção do desenvolvimento e equilíbrio econômico mundial, os países do Oriente Médio sentiram de perto as pressões das companhias estrangeiras, muito interessadas no controle cada vez maior da exploração dessa fonte de energia - 60% das reservas mundiais. Daí, surgiu um organismo internacional muito forte, criado no Iraque em 1960: a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
A Opep é o exemplo mais conhecido de cartel - seu objetivo é unificar a política petrolífera dos países-membros, centralizando a administração da atividade, o que inclui um controle de preços e do volume de produção, estabelecendo pressões no mercado.
Apartir da destruição do segundo templo em Jerusalém (70 a.C.), pelos romanos, o povo judeu deu início à sua dispersão pelo mundo (A Diáspora), fruto da dominação e de perseguições sofridas em seu território de origem. Desde então, os israelitas mantiveram o objetivo nacional e messiânico do retorno à pátria. Durante séculos, contudo, esse propósito tinha, exclusivamente, uma dimensão religiosa, pouco ou nada sendo feito de concreto para realizá-lo.
No século XIX, quando explodiram na Europa Oriental os nacionalismos dos povos então sob impérios multinacionais, como os Austro- Húngaros, Russos e, parcialmente, o Turco-Otomanos, também o povo judeu começou a formular, de maneira política, a criação de um moderno Estado Judeu.
Nascia o sionismo: nacionalismo judaico que prega a ação política para recriar Israel em seu