Orientação pratica exercicios - diabetes
Orientações para uma prática sem riscos
- Ensinar o paciente (se não sabe) a realizar auto-monitorização glicêmica e recomendar fazê-la antes do início da sessão de atividade física, porque:
a – Se glicemia > 300mg/dl ou em presença de corpos cetônicos, adiar a prática do exercício.
b – Se a glicemia está dentro os limites normais, ou ante uma hipoglicemia, ingerir carboidratos extras antes do exercício (de acordo com a sua intensidade e duração). Em regra geral, consumir 10-20 gramas de carboidratos por cada 30 minutos de atividade moderada.
- Para diminuir o risco de hipoglicemia se o paciente recebe insulina ou sulfoniluréias:
a – Estimar a intensidade e duração da atividade física.
b – No caso de uso de hipoglicemiantes orais, pode diminuir ou suspender a dose prevista antes do exercício.
c – No caso de uso de insulina, fazer a aplicação mais de uma hora antes do exercício e diminuir a dose que produz o pico no momento da atividade.
d – Se a atividade for superior ao normal, recomende o controle da glicemia durante a noite, porque pode ser necessário diminuir a dose de insulina ou de hipoglicemiante noturno.
- Se desejar verificar o efeito do exercício sobre a glicemia, recomende ao paciente controla-la a partir de meia hora após o fim da atividade.
- Ensinar o paciente a controlar sua freqüência cardíaca.
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Efeitos do treinamento físico em alunos Diabetes tipo 2
Dentre os benefícios a curto prazo, o aumento do consumo de glicose como combustível por parte do músculo em atividade, contribui para o controle da glicemia
Os benefícios a médio e longo prazo, da prática regular de atividade física, contribuem para diminuir os fatores de risco para o desenvolvimento da doença cardiovascular (aumentado no paciente portador de diabetes), através das seguintes alterações: melhora do perfil lipídico, contribuição para a normalização da pressão arterial, aumento da