Organossolos

1. INTRODUÇÃO

A gênese dos solos deu-se a partir do resfriamento do magma depositado na superfície da terra. Após esse processo formou-se a crosta terrestre inicialmente composta por Rochas Extrusivas (magmáticas ou ígneas) e Rochas Intrusivas (plutônicas ou abissais). Devido a ação de fatores intempéricos tais como chuva, vento e calor, houve a decomposição dessas rochas, resultando em sedimentos de diferentes granulometrias que foram sobrepostos ao longo dos milhares de anos resultando assim em diferentes perfis de solo, profundos e rasos.
Os próprios solos apresentam atributos diversos, morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos, que definem a expressão dos processos pedogenéticos. (Embrapa, 1999; Oliveira, 2005).
A prática de manejo do solo gerou no mundo todo a necessidade da caracterização dos diferentes perfis e uma classificação padrão.
Até o ano de 1999 não havia um sistema brasileiro de classificação de solos, dispunha-se de outros sistemas como referências. Com o aprofundamento dos estudos ao longo dos anos verificou-se que os conceitos de classes diferiam-se das amostras encontradas, o que gerou a necessidade da criação de um sistema que permitisse uma classificação mais precisa dos solos do Brasil.
A partir da publicação oficial do primeiro Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, elaborado pela EMBRAPA, é que os solos do território nacional foram divididos em treze classes no nível de Ordem (1º nível categórico), sendo elas: argissolos, cambissolos, chernossolos, espodossolos, gleissolos, latossolos, luvissolos, neossolos, nitossolos, organossolos, planossolos, plintossolos e vertissolos.

2. OBJETIVO

Este trabalho teve como objetivo a apresentação dos organossolos, um dos tipos de solo encontrados no Brasil.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Organossolos

Os organossolos, também chamados “Turfeiras” (Silva, 2005). Esta classe engloba solos com horizontes de constituição orgânica (H ou O), com grande proporção de