Organon, a arte de curar
ORGANON DA ARTE DE CURAR SEGUNDO HAHNEMANN
CURSO DE HOMEOPATIA
2ª ETAPA
Reginaldo Lopes da Silva
Divinópolis/MG – março 2012
1 - INTRODUÇÃO
Considerações sobre a medicina exercida até nossos dias: alopatia e métodos paliativos da velha escola medicamentosa. Desde a que o homem existe esteve exposto a doenças decorrentes de causas físicas ou morais. Ainda em condições naturais de vida, quase não utilizou os meios de auxilio, pois o modo de vida simples pouco favorecia a ocorrência de doenças. A partir da organização em Estados, aumentaram as causas mórbidas e na mesma proporção a utilização de meios de auxilio contra elas. Passou então o homem a ocupar com doenças cada vez mais numerosas, inventando os mais diversos auxílios para tais doenças, utilizando a razão e suposição. Formou-se um método de tratamento padronizado com misturas de substancias medicamentosas desconhecidas contra formas de doenças arbitrariamente estabelecidas e catalogadas, segundo pontos de vista materiais, contradizendo a natureza e experiencia, obtendo assim maus resultados: alopatia. Esta antiga escola medicamentosa vangloria-se de ser a única a poder pleitear o nome de “arte de curar racional”, alegando que somente ela se esforça em pesquisar e afastar a causa da doença, contudo, não o conseguem porque não sendo reconhecível não pode ser encontrada. A maioria das doenças é de origem e natureza dinâmica (não material). Utilizavam-se de conjecturas que eram suposições enganosas e hipotéticas para mostrarem eficazes na prática, porém induzindo na maioria das vezes a um procedimento equivocado com indicação curativa mais por ostentação do que por uma pesquisa séria. Não se podia e nem se sabia curar por meio de via direta (a mais natural) pois até então se utilizavam de aspectos generalizados. Era necessário desfazer-se da idéia material e reconhecer a natureza físico mental do organismo como uma essencia