Organograma
De modo geral, a definição encontrada na literatura voltada para a administração descreve o organograma como sendo a representação gráfica dos cargos e das relações hierárquicas travadas no ambiente organizacional. Ou, como afirma Chiavenato (2001, p.251), “organograma é o gráfico que representa estrutura formal da empresa”. E, apesar de não revelar os relacionamentos informais, traduz de forma inequívoca a divisão do trabalho e as posições existentes nas organizações, seu agrupamento em unidades e a autoridade formal (MINTZBERG, 1995).
Portanto, o organograma é uma espécie de diagrama utilizado nas organizações, pequena, média ou grande, para representar as suas relações hierárquicas, cargos e as posições ocupadas, ou no mais simples dos casos, a distribuição dos setores, unidades funcionais, além de tornar visível a todos os seus componentes, a comunicação travada entre eles.
Alguns pesquisadores, ao discorrerem sobre a origem do organograma ou sua utilização nas organizações modernas, apontam como sendo obra do norte americano, administrador de ferrovias nos EUA, Daniel C. MacCallum, por volta de 1856. A partir daí, o organograma assumiu papel estratégico nas organizações por todo o mundo.
Dependendo da empresa e da situação, o organograma é representado nas formas ou tipos abaixo:
a) vertical (ou clássico) - mais usado para representar claramente a hierarquia na empresa; b) circular (ou radial) - sem preocupação em representar a hierarquia, busca ressaltar o trabalho em grupo. As instituições contemporâneas ou do terceiro setor, costumam se utilizar desse modelo; c) horizontal - que mesmo tendo como base a hierarquização da empresa, procura amenizar os seus efeitos, permitindo uma relação próxima da informalidade; d) funcional - parecido com o organograma vertical, ele enfoca as relações funcionais da organização, e não a hierarquia; e por último, tem-se o organograma matricial, que tem como característica principal a representação dos