Organofosforados
Ana Carolina A. Francisco*1,2 (IC), Maria Alice S. Cerullo2 (PQ), Vânia Cristina das N. Chaves2 (PQ) Simone C. Chiapetta2 (PQ) *ana.francisco@int.gov.br
1Universidade Federal Fluminense, Niterói – RJ 2 Instituto Nacional de Tecnologia, Rio de Janeiro – RJ.
Palavras Chave: pesticidas, organofosforados, metodologia, cromatografia.
Introdução
Grandes quantidades de pesticidas organofosforados são usadas no Brasil, seja na agricultura para eliminar pragas que oferecem perigo às plantações, proporcionando benefício inquestionável na produção de gêneros alimentícios, quanto no combate a endemias, como no controle de dengue e febre amarela.
Entretanto, resíduos de pesticidas permanecem nos alimentos, no solo, nas águas subterrâneas e nas águas de descarte após a aplicação desses compostos químicos, e estes resíduos constituem risco para a saúde humana devido a sua toxicidade. Para proteger a saúde do consumidor, muitos países têm restringido o uso dos pesticidas e estabelecido leis para controlar os níveis dos seus resíduos. Em particular, os organofosforados apresentam efeito tóxico agudo para os seres humanos e outros mamíferos1.
O presente trabalho teve como objetivo a validação da metodologia analítica para identificação e quantificação de dezessete compostos organofosforados, contemplando os valores máximos permitidos dos compostos Malation (0,1 μg/L) e Paration (0,04 μg/L), únicos pesticidas organofosforados controlados pela Resolução CONAMA nº 357 que estabelece condições e padrões de qualidade das águas2. As análises foram realizadas em um cromatógrafo à gás modelo CG 2010, marca Shimadzu, equipado com Detector Fotométrico de Chama.
Resultados e Discussão
As condições cromatográficas utilizadas para identificação e quantificação dos compostos Diclorvos, Metamidofos, Acefato,