Organizações: atualidade e perspectivas para o futuro
“No final das contas, nós apostamos nas pessoas, não nas estratégias”
Larry Bossidy, CEO aposentado da Honeywell
As características que definem o ambiente dos negócios sofreram mudanças profundas nesta primeira década do século XXI. No novo ambiente econômico, a principal fonte de produção vem migrando do capital físico para o capital intelectual, o que faz da gestão de pessoas um fator crítico para a criação de valor nas organizações. Passada a era da reengenharia, da reestruturação organizacional e dos investimentos em projetos de qualidade total, o mundo corporativo vive hoje em plena era do conhecimento e informação.
Para sobreviver neste ambiente o principal desafio dos executivos e gestores de negócio é a incessante busca por vantagens competitivas pelo aprendizado contínuo. Na opinião do brilhante observador social americano Alvin Toffler, “na onda da informação o poder deriva do conhecimento”.
Contudo, seria impossível agregar conhecimento, mais importante fonte de poder em nossa época, para a organização sem gerenciar o capital humano. O conhecimento das organizações depende fundamentalmente das pessoas, o que é bastante coerente com o discurso que tenho ouvido de muitos colegas afirmando que “as pessoas são o grande diferencial competitivo das organizações”.
Quando uma companhia consegue enxergar e gerenciar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes de seus funcionários, ela obtém também o insumo fundamental para manter o crescimento de seu negócio baseado em vantagens competitivas. Isso é o que chamamos de gestão estratégica de Recursos Humanos. Felizmente, esse conceito começa a ganhar cada vez mais importância em nosso país. Já existe um contingente expressivo de empresas que se estruturaram, ou já procuraram fazer isso, para atingir esse nível de gestão de pessoas.
Neste ambiente, o RH se tornou uma peça fundamental para que a organização consiga superar seus desafios. A gestão de