ORGANIZAÇÃO E AUTOMAÇÃO DE TESTES DE SOFTWARE
RESUMO
INTRODUÇÃO
Segundo BASTOS, Anderson, durantes as décadas de 1970, 1980 e 1990, os testes eram efetuados pelos próprios desenvolvedores do software, cobrindo aquilo que hoje chamamos de testes unitários e testes de integração. As informações extraídas desses testes – quase sempre efetuados sobre arquivos criados especificamente para esse fim, com nível de cobertura bastante reduzido – não permitiam que todos os defeitos fossem detectados. Muitas vezes, os próprios usuários eram também envolvidos para aprovar os resultados desses testes ou mesmo participas da criação dos dados de teste. Isto gerava uma incidência muito grande de defeitos, que apareciam quando os sistemas já estavam em produção e isto geralmente costuma ser muito caro.
OS problemas atingiram patamares ainda maiores quando começaram a surgir os sistemas para internet, e a imagem das empresas passou a ser cada vez mais exposta ao frande público. Além disso, essa aplicações se tornaram mais e mais complexas, devido ao surgimento de novas tecnologias. Isso levou as organizações a procurar novos caminhos para melhorar a qualidade do software desenvolvido por seus técnicos. Um desses caminhos foi o aprimoramento da atividade de teste. Para isso, foi preciso criar um processo paralelo, contando com técnicos especializados, que pudesse suportar os projetos de teste, que, por sua vez, estavam vinculados aos projetos de desenvolvimento. Isso trouxe resultados imediatos sobre a qualidade do produto entregue. Cada vez mais empresas passaram a adotar esse modelo, que significava, num curto prazo, também a redução dos custos de manutenção dos softwares.
Mais tais dimensões de qualidade só podem ser alcançadas quando o teste é executado com um processo próprio. E isso se deve a uma razão muito simples: essa atividade tem sido executada cada vez mais por técnicos especialistas, e não por desenvolvedores- cuja preocupação sempre foi mostrar que os