Organização Social

Reatech

No dia 12/04/2014, visitei a XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Paradesporto, (REATECH) realizada na capital de São Paulo.
Haviam vários estandes de instituições individualmente espalhados, cada um com novidades diferentes e com tecnologia de primeiro mundo, a principio fiquei sem saber qual estande iria visitar primeiro.
A feira, além de fornecer informações e novidades diversas para pessoas com deficiência contava com instituições que apresentavam em tempo real, a dificuldade de acessibilidade de pessoas com deficiência no dia a dia.
A Fundação Dorina Nowill para cegos me chamou a atenção, estava com estandes com cenários de um restaurante e escritório montados para receber pessoas sem deficiência para se passarem por uma pessoa com deficiência visual, e cada uma recebia na entrada uma venda e o cenário já estava também preparado para receber essas pessoas.
Quando entrei e coloquei a venda me senti totalmente sem ação, pois estava fragilizada e totalmente dependente de outras pessoas para me auxiliar, perdendo totalmente a confiança em mim.
A experiência que obtive através dessa demonstração de atividade me emocionou, pois nunca havia pensado em depender de outras pessoas para me ajudar a comer e escolher o que não podia distinguir através da minha própria visão.
A Sra. Dorina foi a fundadora da instituição, ela era deficiente visual e através das suas limitações comprometeu-se a ajudar pessoas com baixa visão ou sem nenhuma e permitir a inclusão dessas no mercado de trabalho.
E por meio de programas de reabilitação e cursos de capacitação, produção e distribuição de livros em Braille, formato digital e áudios acessíveis, ajuda e colabora fornecendo recursos para familiares e os deficientes visuais para integrar-se na sociedade e habilitarem-se e não deixar que a deficiência seja um impedimento em suas vidas.
Um exemplo para todos que tem outros tipos de deficiência.