Organização internacional de normalização (iso)
Desenvolver um estudo como forma de entendermos a política de qualidade atualmente adotada no mundo empresarial, remete-nos, a principio, a um processo histórico em que, gradativamente foi-se aflorando a necessidade de um maior controle na qualidade dos serviços e produtos oferecidos pelas empresas. Esta necessidade, cada vez mais evidente resultou-se, ao longo dos anos, no que hoje chamamos de ISO. Recorrendo-se ao processo histórico sabe-se que a busca pela primazia qualidade não é um produto recente. No modo de produção anterior à Revolução Industrial, o artesão se ocupava de todas as tarefas: desde a escolha e aquisição da matéria-prima até a fase de acabamento e entrega do produto. O controle da qualidade era exercido pelo próprio artesão. As características do modelo artesanal eram a baixa produção e o alto padrão de qualidade. Com o advento da industrialização, surgiu o processo de multidivisão das tarefas na confecção de um produto. O controle da qualidade passou às mãos do mestre industrial, que exercia a supervisão desses grupos. Com o aumento das escalas de produção e do número de trabalhadores, o sistema tornou-se inviável, pois não era possível um só mestre supervisionar todo o processo. A resposta para o problema foi a padronização dos produtos. Com a Segunda Guerra Mundial, houve uma grande evolução tecnológica, acompanhada por uma complexidade técnica de materiais, processos de fabricação e produtos. Essa situação ameaçava inviabilizar a inspeção total da produção. Durante a Segunda Guerra Mundial , as empresas Britânicas de alta tecnologia, como de munição, estavam tendo diversos problemas com a qualidade de seus produtos, na época muitas bombas acabavam explodindo dentro das empresas no momento da fabricação ou no transporte. A solução adotada foi de começar a solicitar aos fabricantes procedimentos de fabricação e ainda deveriam apresentar esse documento por escrito – garantindo que os procedimentos