Organização do trabalho

1. Introdução
As pessoas passam grande parte de suas vidas trabalhando dentro de organizações (CHIAVENATO, 2004). Moura (2011) afirma que o trabalho ganhou destaque na vida das pessoas, ocupando cada vez mais espaço, passando a ser determinante para sobrevivência e qualidade de vida. O mesmo baseando em Rodrigues (2009) também traz que o trabalho deixa um valor significativo na sociedade atual, onde as pessoas se inserem no mercado cada vez mais jovem, tornando a empresa em que trabalham uma referência em suas vidas. Por muito tempo o relacionamento entre pessoas e organizações era julgado como conflituoso e antagônico. Muitos acreditavam que os objetivos das organizações (lucro, redução de custos, produtividade, eficácia) não eram compatíveis com os objetivos individuais das pessoas (conforto no trabalho, melhores salários, segurança no trabalho) (CHIAVENATO,2004). Porém com o aumento gradativo da produção científica relacionado à qualidade de vida, e saúde (bem estar), satisfação e felicidade, teve-se uma maior preocupação das empresas nesses aspectos com seus funcionários (FRANSISCO, RODRIGUES, PANZARINI, 2014).
A competitividade tornou-se uma prioridade para as organizações, devido às transformações que ocorrem na economia mundial, no meio social, no setor produtivo entre outros (MOURA, 2011). Assim sendo, as empresas procuram aperfeiçoar seu desempenho e produtividade como forma de obter vantagens em relação à concorrência, se destacando no mercado. Neste contexto, entra a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) que tem como função deixar as condições ambientais da organização e psicológicas dos trabalhadores seguras, de forma a manter o bem-estar na atividade realizada pelos mesmos, refletindo na sua produtividade (FERRÃO, BORGES, 2013)
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é considerada como uma evolução da Qualidade Total. Segundo Limongi e Assis (1995) apud Vasconcelos (2001), não se pode falar de Qualidade Total, sem abranger a qualidade da vida das